II Encontro de Monitores Gira-Volei (2008)


II ENCONTRO NACIONAL DE MONITORES GIRA-VOLEI
 

II Encontro Nacional de Monitores de Gira-Volei, que a Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) realizou no Auditório Fernando Jorge Araújo de Barros, excedeu as expectativas de todos os intervenientes. Não tanto pelo elevado número de participantes, mas sobretudo pela qualidade dos prelectores, que expuseram de forma clara e cativante as suas experiências pessoais com o «fenómeno» Gira-Volei.

O Departamento Técnico da FPV teve o cuidado de convidar para prelectores e moderadores os melhores especialistas no trabalho com jovens, como Carlos Dias, Responsável pelo Voleibol do Desporto Escolar da DREN e ex-Seleccionador Nacional, Pelágio Moreira, do Centro Gira-Volei do Agrupamento de Escolas Pedro Eanes Lobato (Lisboa), Avelino Eira, do Centro Gira-Volei da Escola Latino Coelho (Lamego), e Carlos Peixoto, do Centro Gira-Volei do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto.
A escolha para moderadores recaiu em Teodemiro de Carvalho, Secretário-Geral da FPV, e Hugo Silva, Leonel Salgueiro e Vítor Pereira, elementos responsáveis pela coordenação do Gira-Volei a nível nacional.

Segundo Vítor Pereira, o II Encontro Nacional de Monitores de Gira-Volei foi “mais prático e empírico” do que o seu antecessor:
“O Leonel [Salgueiro] e o Hugo [Silva] fizeram um apanhado da evolução do Gira-Volei nestes últimos 10 anos e apresentaram as novidades para 2009, como o projecto Família Gira, a caderneta com os centros, etc.. 
Tentámos, sobretudo, que se falasse mais dos centros, das escolas, como é que cada centro desenvolve as suas vivências, as dificuldades encontradas pelos professores e a forma de ultrapassá-las. 
O Professor Carlos Dias referiu o protocolo celebrado entre a Federação e o Desporto Escolar, que permitirá a introdução e a prática de Gira-Volei nas escolas com mais facilidade.
Depois, o Professor Carlos Peixoto falou da sua experiência na Escola de Celorico de Basto, do porquê da introdução do Gira-Volei na escola e de como o projecto ganhou adeptos, quais as dificuldades que encontrou, e ainda encontra, bem como a forma como as ultrapassou e ultrapassa. 
Por seu turno, o Professor Avelino Eira, de Lamego, apresentou o «modus operandi» da Escola S/3 Latino Coelho, explicou a evolução do Gira-Volei na escola e o que originou a criação do clube, a colaboração dos professores de outras disciplinas que participam no projecto, bem como as «tarefas» desempenhadas pelos diferentes elementos: os alunos de Formação Profissional fazem o lanche que os atletas levam para os jogos; os alunos e os professores ligados à Educação Visual trataram do logótipo do clube, etc.. 
O Professor Pelágio Moreira mencionou também a criação de um clube, mas o contexto e a realidade social da escola em Lisboa difere em tudo da de Lamego; por exemplo, o Professor Pelágio estava ligado à Ginástica, era treinador de Ginástica, e decidiu pegar num projecto para fazer formação numa modalidade completamente diferente…”.

 

No final, os participantes disseram da sua justiça:

Filipa Teixeira – “Achei este encontro muito interessante. Não conhecia o projecto na sua totalidade, mas fiquei apaixonada pelo Gira-Volei, Gira+ e Família Gira (uma novidade) e penso que a tendência natural é a evolução. O Gira-Volei é muito importante para a interacção entre os jovens e os próprios familiares e, no futuro, quero ajudar o Voleibol talvez através do Gira-Volei e foi também por isso que vim a este encontro”.

Teresa Ferreira – “Gostei muito de participar neste encontro. Já conhecia o projecto na sua totalidade, mas foi interessante conhecer os protocolos existentes entre a Federação e o Desporto Escolar e também o facto de o Gira-Volei permitir a formação de clubes através das próprias escolas. Achei interessante o Família Gira, por permitir a interacção entre as crianças e os familiares como forma de levar os pais à escola e ser uma excelente divulgação da modalidade”.

Rui Carvalho – “Assisti ao I Encontro de Monitores Gira-Volei e, depois do que vi hoje, sinceramente gostei mais deste segundo encontro, pois pude conhecer diferentes realidades e vertentes do projecto. Foi muito mais rico”.
 

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